Muitas podiam ser as primeiras palavras desta minha estreia no mundo da blogosfera, mas como não significam mais do que isso mesmo, prefiro então focar-me em explicar o que me levou a criar este mesmo espaço.
Chamo-me António e como muita gente da minha geração cresci a ouvir falar de um “Portugal Europeu” e da prosperidade que para aí vinha com a abertura das nossas velhinhas fronteiras ao mundo. Na minha escola primária onde aprendi a gostar de geografia desde cedo, a minha mãe comprou-me um daqueles mapas de papel de Portugal onde ensinava as regiões e os distritos incluindo os arquipélagos dos Açores e da Madeira. No ciclo preparatório a história era outra ensinavam-nos que para além daquele pedaço de papel retangular havia todo um globo com continentes, países e capitais. Para mim não passava de nomes e bandeiras mas depressa cresceu em mim uma curiosidade de saber o quão diferente, ou igual, aqueles lugares seriam do pequeno espaço onde vivia. Finalmente aprendi que o planeta Terra pertencia ao sistema solar e este a uma Via Lactea de um Universo infinito, caí de joelhos e o mundo a meus olhos nunca mais poderia ser o mesmo.
Formei-me como um bom exemplar “rasca” da minha geração e, claro está, emigrei. Ninguém gosta de sair do seu país por muito que se diga que “não te preocupes que vou para melhor…”, mas assim fi-lo sempre na esperança de querer um dia voltar e vencer. Meia década depois o regresso às origens, e que bom é o regresso, para quem nunca sentiu esta sensação não sabe o bem que faz ao quotidiano das nossas vidas, reforça não só os laços que temos com as pessoas de quem gostamos como também fazemos as pazes com o Mundo e todos os obstáculos que este nos colocou até agora, acho que o mais parecido com isto será o nascimento de um novo ser humano.
Para além do meu renascimento, digamos assim apesar de ser muito séptico, nasceu também o meu filho ao qual reconheço nos olhos dele a pressa de saber e conhecer tudo muito rápido, como se o mundo fosse acabar daqui a horas, o mesmo mundo que agora, como pai, quero que gire mais devagar em torno se si próprio.
Chamo-me António e como muita gente da minha geração cresci a ouvir falar de um “Portugal Europeu” e da prosperidade que para aí vinha com a abertura das nossas velhinhas fronteiras ao mundo. Na minha escola primária onde aprendi a gostar de geografia desde cedo, a minha mãe comprou-me um daqueles mapas de papel de Portugal onde ensinava as regiões e os distritos incluindo os arquipélagos dos Açores e da Madeira. No ciclo preparatório a história era outra ensinavam-nos que para além daquele pedaço de papel retangular havia todo um globo com continentes, países e capitais. Para mim não passava de nomes e bandeiras mas depressa cresceu em mim uma curiosidade de saber o quão diferente, ou igual, aqueles lugares seriam do pequeno espaço onde vivia. Finalmente aprendi que o planeta Terra pertencia ao sistema solar e este a uma Via Lactea de um Universo infinito, caí de joelhos e o mundo a meus olhos nunca mais poderia ser o mesmo.
Formei-me como um bom exemplar “rasca” da minha geração e, claro está, emigrei. Ninguém gosta de sair do seu país por muito que se diga que “não te preocupes que vou para melhor…”, mas assim fi-lo sempre na esperança de querer um dia voltar e vencer. Meia década depois o regresso às origens, e que bom é o regresso, para quem nunca sentiu esta sensação não sabe o bem que faz ao quotidiano das nossas vidas, reforça não só os laços que temos com as pessoas de quem gostamos como também fazemos as pazes com o Mundo e todos os obstáculos que este nos colocou até agora, acho que o mais parecido com isto será o nascimento de um novo ser humano.
Para além do meu renascimento, digamos assim apesar de ser muito séptico, nasceu também o meu filho ao qual reconheço nos olhos dele a pressa de saber e conhecer tudo muito rápido, como se o mundo fosse acabar daqui a horas, o mesmo mundo que agora, como pai, quero que gire mais devagar em torno se si próprio.
Foi então decidi que teria de fazer mais e melhor!! Como viajante que sou e sempre fui, passarei a dar a conhecer um pouco daquilo que o meu país tem para nos oferecer. Em breve postarei aqui o meu plano de viagem que executarei em família tentando não esquecer todas as regiões deste nosso Portugal. Este é o meu compromisso!
Sem comentários:
Enviar um comentário